sábado, 20 de fevereiro de 2010

Hora de partir !


Fugi. Sim, de novo. Preciso de mais espaço, de mais liberdade, de menos censura. Preciso escrever mais pra mim do que pra ti. Ou pra ele, que nunca vai ler isso mesmo. Mas dessa vez eu fujo direito: vou, mas não vou contar em que lugar vou me esconder. Talvez me descubram por aí. Talvez tentem e não consigam. Talvez nem tentem. De qualquer forma estarei lá. E que o santo protetor dos escritores medíocres-mas-necessitados-de-escrever me ajude.

Fiquem de boa. Talvez eu volte (como sempre). Ou talvez não (Oh!). Prefiro deixar a dúvida no ar. E termino mais um post falando sozinha! Mas eu adoro iss
o. X)

Fui.

;*

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

brincadeiras do acaso

E de tantas páginas da internet, eu tinha que ler uma que justamente me lembraria você? Sério. Por quê? Go vegan, go!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

don't tell me no


I try to discover
A little something to make me sweeter
Oh baby refrain
From breaking my heart
I'm so in love with you
I'll be forever blue
That you give me no reason
Why you're making me work so hard

That you give me no
That you give me no
That you give me no
That you give me no
Soul, I hear you calling
Oh baby please
Give a little respect
To me

And if I should falter
Would you open your arms out to me
We can make love not war
And live at peace with our hearts
I'm so in love with you
I'll be forever blue
What religion or reason
Could drive a man to forsake his lover

Don't you tell me no
Don't you tell me no
Don't you tell me no
Don't you tell me no

Soul, I hear you calling
Oh baby please
Give a little respect
To me

I'm so in love with you
I'll be forever blue
That you give me no reason
Why you're making me work so hard
That you give me no
That you give me no
That you give me no
That you give me no

Soul, I hear you calling
Oh baby please

Give a little respect
To me
 

Apresentando:
A Little Respect
Erasure

 
Descobri essa música completamente por acaso, e curti, mas devo admitir que nem entendi tudo só ouvindo. Aí eu, num tédio de internet, resolvi ir procurar a letra da música, e li. Sim, eu continuei sem entender tudo direitinho, e fui ler a tradução. Uma palavra: perfeição. Sim, a letra simplesmente dizia tudo o que eu tava sentindo e passando essas últimas 5 semanas. Como assim? Vou dizer.
 
Oh baby refrain from breaking my heart
Oh baby, pare de conter o meu amor

Sim, pare, por favor.

I'm so in love with you I'll be forever blue
Eu estou tão apaixonada por você ! Serei eternamente triste .
 
Sim, tão apaixonada por você, que nem eu mesma consigo entender.
Mas, discordo. Não serei eternamente triste, apesar de, sim, algumas vezes achar que estou passando uma eternidade de tristeza.

That you give me no reason why you're making me work so hard
Pois você não me dá nenhuma razão. Por que está fazendo isso comigo?

Bom, admito que eu achei que essa parte pode ter dois sentidos:
1 - você não me dá nenhuma razão, não acredita em mim, e por isso i'll be forever blue
2 - você não me dá nenhuma razão, não me mostra motivos de porque está fazendo isso comigo !
De qualquer forma, concordo com os dois possíveis sentidos. :P
Mas é sério, me ajude a entender, por que você está fazendo isso comigo? [mentira, eu entendo os motivos, só não quero aceitar ! =/]
 
That you give me no
Você me deu um não !

Sério, preciso mesmo explicar esse verso? Só digo uma coisa: sim, ele me deu um não !

Soul, I hear you calling, Oh baby please, give a little respect to me
Alma, ouço você chamando, Oh baby, por favor, dê um pouco de respeito a mim

Não sei se é a minha alma falando 'Suellem, tenha vergonha na cara e pare de correr atrás  e sofrer por esse leso!', ou se sou eu falando 'eeei guri, sei que me amas, por favor, tenha um pouco de respeito por mim e assuma'. De qualquer forma [2], concordo com os dois. =P

Don't you tell me no
Não me diga não !
 
E essa sou eu, implorando pra que ele não me diga 'não' ! #shameonyou
 
E aí?
Essa música disse tudo, ou não disse?
 
Disse.
 
 
Sukα =*

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

sobre o post anterior

 
posso dizer uma coisa antes?

obrigada.
com licença então.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH ! :D

esse post abaixo eu fiz muuuuuiito sem querer querendo ! :) e fiquei extremamente feliz com ele ! adoro escrever mas, apesar da minha vontade e da minha tentativa, esta foi (totalmente-completamente) mal sucedida (ver abaixo, no post Take 1)! eu chamaria o post de 'take 2', como eu havia planejado, mas ele ficou tão tudibom (eu achei, rum!) que eu vou colocar um título decente nele !


siiim, voltando ao assunto, fiquei muito feliz com o post. é que eu resolvi escolher e colher os textos de internet que eu achar legais, reunindo-os em um arquivo no meu pc denominado 'rascunho'. lá estão momentos meus no twitter, textos da net, e textos meus, porque isso de escrever direto aqui, ou no windows live, tava me levando a escrever posts muito #trashtotal, uma vez que a criatividade vem, mas depois passa. só que eu já tô ali, aí invento de terminar o texto de  qualquer jeito, e postar logo. isso tava me frustrando. com esse foi diferente.


estava eu escolhendo um texto pra colocar no windows live, quando optei por esse. copiei e arrumei lá, e decidi escrever uma coisinha no fim. pois é, essa 'coisinha' rendeu e ficou do tamanho que vocês estão vendo aí. porrudão, né? e eu só percebi o quanto a leitura obrigatória de Gil Vicente e o 'auto da barca', e mais outros cujos nomes não me recordo, me agradaram quando eu me vi escrevendo o texto acima! que influência, hein? se você já leu Gil Vicente, e principalmente se gosta de Gil Vicente, peço desculpas pela comparação mixuruca! sei que nem de longe eu poderia comparar sua obra e sua escrita com minha vaga idéia de texto meu, mas eu realmente me inspirei nele, sem saber no começo, claro! só sei que no fim eu já tava me vendo escrevendo aquelas partes de 'entra o amor e, fazendo referência a moça, traz consigo blablablá', sabe? aquelas coisas de teatro mesmo! que viagem!


enfim, se vão gostar, ou se pelo menos 1 pessoa vai ler, eu não sei, só sei que eu li, e reli, e reli de novo, e eu gostei! espero que esse seja o começo de uma longa jornada minha no país das letras!


saudações! :)

Suka =*


PS¹ - é, Monikieh, parece que eu sou uma trovadora afinal ! ;D 
PS² - ♪ tchu-tchuru, eu sou uma trovadoraaaaa ! tchu-tchuru, eu sou uma trovadooraaaa ! xD ♪  ♫ :D 
PS³ -  demorei um dia pra postar isso pra não estragar o momento do post anterior ! x)

me encante, e me deixe te encantar

Me encante

Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar…
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser…
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos…
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar…
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu
fique perdido.
Sem saber o que falar…
Me encante com suas palavras…
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade…
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado…
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva….
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre…
Mas, me encante de verdade, com vontade…
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias…
Pelo resto das nossas vidas!!!
- Pablo Neruda

aaaaaah,
se ele soubesse a falta que me faz, mesmo nunca tendo sido meu
se ele soubesse a saudade que eu sinto, mesmo nunca tendo estado perto

se ele soubesse a ausência que representa, mesmo nunca tendo sido presente de fato

aaaaaah,
amor platônico
amor dos covardes
amor que nunca foi recíproco
por que me martirizas desse jeito?

"eu martirizo? você é que tá parada aí,
no meio da madrugada, escrevendo e torcendo pra ele ver/não ver/ver sim/não ver não!
quem se martiriza é você! vai logo e fala pra ele!
me liberta do platonismo, e me torna real.
só depende de você.
dele também, claro, mas talvez ele esteja só te esperando,
só precisando que você o encante .."

aaaaaah,
amor bandido!
além de me deixar desse jeito,
ainda faz graça comigo!
você já pensou em ser comdiante?

"comediante, eu?
não, não. a comédia é a vida, e não eu.
sou reles cena de palco dessa comédia,
reles brisa nesse fim de tarde, que é a vida"

ooooooh,
amorzinho!
não se subestime,
és muito mais que 'reles cena de palco',
muito mais que 'reles brisa em um fim de tarde'.
estais em múltiplos atos dessa comédia,
não como figurante, mas como tema principal!
estais mais pra furacão, ou no mínimo ventania,
que das moças bagunça os cabelos, levanta as saias,
deixa-as completamente a mercê de perigos,
completamente vulneráveis a si mesmas!
não, amor, de reles não tens absolutamente nada!

"serei eu realmente tudo isso?"

ooooooh,
humilde amor,
não te faças de rogado!
sabes tu que és sim muito mais do que pensas!
sabes que és muito mais do que eu mesma penso,
ou que qualquer outro apaixonado posso colocar em palavras!

tu és manso como o entardecer no campo,
calmo como um pôr-do-sol a dois,
puro como o formar do orvalho,
aconchegante como o colo de uma mãe,
refúgio como o Céu para as crianças,
leve como uma pluma,
gracioso como uma garça,
belo como um amanhecer.
mas tu sabes que és também
louco como um psy trance,
agitado como um maremoto,
desgastante como um trabalho malquisto,
temido como o purgatório,
pesado como uma manada,
inseguro como uma criança em seus primeiros passos,
desajeitado como uma mocinha em seu primeiro salto,
imperfeito como o homem.

és como a mão que acalenta,
mas que também acusa.

és um paradoxo em ti mesmo.

e, ainda assim, te quero.
te quero muito.
e prezo por ti.
por que haveis de ser assim?

"oh, querida, tu falas de mim com tal desenvoltura,
com tamanho conhecimento de causa,
como podeis julgar-me desta forma,
me acusar de leviandade,
e ainda querer-me?"

sabeis tu esta resposta bem melhor que eu,
ooooooh traiçoeiro amor!
sabeis que és viciante,
e que me intoxicas,
e que dessa forma
não tenho como reagir!
só posso te pedir que não me deixes,
que seja meu refúgio e meu acalento,
e não o monstro embaixo de minha cama!

não me assombres,
não me assustes,
não me faça sofrer.

me assume.

me dota de coragem,
me permite te assumir.

é tudo o que eu peço,
é tudo o que eu quero.

sei que não posso te ver,
mas que posso te sentir.
mas ó, te sentir assim,
sozinha, dói demais.

"não me culpeis por tal situação,
sabeis tu que não queria ser assim!
minha vontade maior é os ver apaixonados, juntos,
e não em martírio, em desilusão.
a culpa não é minha, a culpa é da vida!
comediante traiçoeira, ventriloca maior.
essa é minha natureza. 



estou em todo lugar,
e a todo momento,
mas não dependo de dois,
dependo de um só,
de um que me cultive.
mas não sou egoísta,
não me guardo apenas para um,
não floresço em uma só direção.

sou multicolorido,
multidirecional,
transcedental
.
 


e devo alertar-te
que não me peças pra ser só teu.
tal pedido não posso aceitar.
sou borboleta que voa bela,
sou pássaro que voa livre,
venho pra libertar,
não para enjaular.
não me peças o que não posso te dar.

seja boa com a vida, e peça a ela que seja boa contigo,
é o que posso te aconselhar.
mas estarei sempre contigo."
 

ooooooh amor querido,
por que me tomas dessa forma?
como consegues ser assim?
me pedes que aceite sofrer,
que aceite sem ele viver,
e não me permites culpar-te?
e ainda esperas meu bem-querer!

amor ingrato,
amor impuro,
não podes o fazer querer-me,
de que adianta então acolher-te?
te vi nascendo, tão puro e belo,
e só agora me falas que não me serás fiel?

ooooooh vida,
como pudestes ser assim?
como pudestes fazer o amor ser assim?
e, pior, como pudestes permitir que, mesmo com todo esse conhecimento,
eu acreditasse nesse sentimento, e embarcasse nessa viagem sem compromisso,
sem garantias, sem prazo pra chegar, ou mesmo pra partir,
sem promessas, com apenas minhas preces?

"aceite tudo isto, querida,
não fomos feitos para entender!
sabeis melhor que ninguém que somos,
como tu mesma me dissestes,
a mão que acalenta, e a mão que acusa.
sou sentimento, vim adormecer-te, e despertar-te.
vim te fazer sorrir, mas também chorar-se.
dependo não só de mim, mas também de ti.
podes optar por me sufocar.
sabeis que ambos sofreremos,
mas é tua opção."

ooooooh amor,
o paradoxo e a duplicidade que encontro em ti,
encontro eu também em mim,
e de tanto não te querer, te quero cada vez mais.
perdoa minhas palavras, são só um desabafo
de um alguém que teima em tenta compreender o incompreensível,
que tenta odiar o que ama,
que tenta esquecer o que mais recorda,
que tenta, tenta, mas não quer realmente coseguir.

segue comigo, que eu seguirei contigo.
saberei esperar o momento teu.
o teu e o da vida, esta doce brincalhona,
esta criança vivida.

e esperando seguirei,
no paradoxo que eu sou,
querendo e não querendo,
mas sempre amando.

"amém"








sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

será o fim?


é meu povo, mais uma vez eu me mudo.
sim, do windows live eu vim pra cá, e agora volto pra lá.
não sei. só quis mudar.
tô emo agora. não consigo falar muito.

enfim,

sem mais,

fui.

Suka =*